Após Extra e Prezunic, Mundial começa a limitar quantidade de arroz e óleo por cliente - Baixada Viva Notícias

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Após Extra e Prezunic, Mundial começa a limitar quantidade de arroz e óleo por cliente

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Após o Extra e o Prezunic estipularem limites para a compra de alimentos básicos por clientes no Rio, alegando risco de desabastecimento, o Mundial passou a adotar a mesma medida. 

Nas unidades da rede, por CPF, é possível comprar apenas 10 quilos de arroz e cinco unidades de óleo de soja. 


O motivo para esse desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado interno, segundo especialistas, é principalmente a preferência dos produtores pela exportação, neste momento de dólar supervalorizado frente ao real

Além de afirmar que visa "garantir a disponibilidade destes itens para todos os consumidores, e evitar compras por atacado", o Mundial também informou que "está realizando medidas como a negociação com fornecedores para continuar garantindo o abastecimento regular dos clientes, como tem feito desde o início da pandemia". 


A limitação na compra desses produtos deve permanecer até que os preços voltem a estabilizar. 

Enquanto isso, a orientação também é de que os consumidores optem por substituições de alguns produtos.

A rede de supermercados e hipermercados Extra já tinha informado que “para um maior número de clientes se abastecer”, limitou a compra de 10 kg de arroz e 5 unidades de óleo de soja por cliente, por tempo indeterminado. 


O racionamento foi observado, por exemplo, na loja da Avenida Maxwell, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. 

A equipe de reportagem ainda encontrou limite para compra de 12 caixas de leite longa vida por cliente, na unidade da Avenida Maracanã, na Tijuca, na mesma região da cidade.

O Prezunic também tinha contado que “para garantir a disponibilidade destes itens e poder abastecer mais famílias”, além de buscar alternativas junto aos fornecedores, temporariamente limitou a compra de óleo de soja (5 unidades), arroz 1kg (10 unidades) e arroz 5kg (5 unidades) por cliente.

O desequilíbrio na oferta e na demanda do mercado interno também impacta os preços de diversos itens no mercado. 


Nos últimos 12 meses, a cesta básica do brasileiro ficou 20% mais cara. Apesar de o aumento da cotação do arroz ser comum no segundo semestre do ano, em 2020 a elevação foi ainda mais significativa: a ProconsBrasil já registrou um reajuste de até 320% no preço do produto, com um saco de 5kg chegando a custar R$ 40 para o consumidor.


Via Extra


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