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Duque de Caxias abre a semana da enfermagem

A Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias (SMSDC), através do Departamento de Enfermagem, realizou nesta segunda-feira (12), a abertura da Semana da Enfermagem. O evento, que acontece no período de 12 a 20 de maio, em todo o país, tem como tema central: “Saúde Planetária: desafios e a atuação crítica da Enfermagem”.

O encontro, realizado no auditório do Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo (HMMRC), foi aberto com a saudação da diretora do Departamento de Enfermagem da SMSDC, Elaine Paladini, que parabenizou a todos os Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem da rede municipal de saúde.
“Hoje estamos promovendo esse encontro para marcar o início da Semana da Enfermagem no município. O evento também tem o objetivo de reforçar a importância do dia do Enfermeiro e do Técnico de Enfermagem, comemorados no mês de maio. Em nome da SMSDC queremos agradecer todo o empenho e dedicação dos profissionais de enfermagem, que são essenciais na prestação dos serviços de saúde à população!”, declarou Paladini.

Como parte da programação, o público contou com a participação de dois palestrantes: Enfermeiro Wellington Moraes da Silva, que tratou do tema ‘Ética na Enfermagem’, e a Enfermeira Audrei Telles (servidora da SMSDC), que falou sobre ‘Educação na Enfermagem’.

Homenagem a dois ícones da Enfermagem mundial

O Dia do Enfermeiro (12/5) e o Dia do Técnico de Enfermagem (20/5), como também o evento “Semana da Enfermagem”, são celebrados nessas datas devido à importância de dois ícones da história da profissão – A enfermeira inglesa Florence Nightingale, nascida em 12/5/1820, e a enfermeira brasileira Ana Néri, falecida em 20/5/1880.

Considerada a criadora da profissão, Florence Nightingale se destacou durante a Guerra da Crimeia, em 1854, ao cuidar dos feridos de forma humanizada. Seus métodos eficazes reduziram em mais da metade as mortes de doentes.

O segundo ícone é a enfermeira Ana Néri, considerada heroína brasileira e pioneira da profissão no Brasil. Ana Néri atuou no atendimento dos soldados feridos durante a Guerra do Paraguai. Mesmo com os poucos recursos de higiene e materiais, se destacou por sua dedicação, conseguindo, inclusive, montar uma enfermaria-modelo em Assunção, capital do Paraguai, sitiada pelo exército brasileiro. Foi neste local que perdeu seu filho. Quando a guerra acabou, em 1870, Ana Néri voltou ao Brasil com três órfãos de guerra que resgatou para criar. Foi condecorada com as medalhas de prata Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de Primeira Classe, além de receber do imperador D. Pedro II, por decreto, uma pensão vitalícia com a qual educou sua família. Ana Néri faleceu aos 65 anos, no dia 20 de maio de 1880.

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