A técnica em enfermagem e fisioterapeuta oncológica, Rose Pertence, 64 anos, e sua colega de trabalho Tânia Ribeiro, 64, também fisioterapeuta oncológica, idealizaram o passeio. “A gente está sempre propondo passeio com as pacientes. Já fomos para cinemas, museus, mas nunca para lugares de contato com a natureza. Este momento de lazer faz parte do tratamento delas”, disse Rose.
Vinte e duas pacientes do setor de Fisioterapia oncológica da Secretaria Municipal da Mulher de Belford Roxo tiveram uma experiência fora dos consultórios, na última semana. Acompanhadas de técnicas de enfermagem e de fisioterapia, elas foram participar de um piquenique, na Fazenda Atlântica, em Tinguá, Nova Iguaçu, em uma comemoração pelo Dia das Mães. O passeio deu direito a outras atividades como: café da manhã, almoço, amigo oculto, banho de piscina e caminhadas entre a natureza.
“Muito mais do que um passeio, um respiro de liberdade. Um momento extremamente frutífero para a vida das nossas pacientes. Um passeio, como este, rico em trocas e bons momentos, contempla a vida e a beleza que há nos caminhos”, disse a secretária municipal da Mulher, Tati Ervite.
Lazer é necessário
A técnica em enfermagem e fisioterapeuta oncológica, Rose Pertence, 64 anos, e sua colega de trabalho Tânia Ribeiro, 64, também fisioterapeuta oncológica, idealizaram o passeio. “A gente está sempre propondo passeio com as pacientes. Já fomos para cinemas, museus, mas nunca para lugares de contatos com a natureza. Este momento de lazer faz parte do tratamento delas”, disse Rose.
Ambas são pioneiras na fisioterapia para mulheres em tratamento e pós tratamento do câncer de mama. “Na Baixada Fluminense somos pioneiras e trabalhamos nessa área há 15 anos. O câncer de mama é uma doença que mexe com a autoestima e com a parte psicológica. Nós abraçamos essas pacientes e mostramos que a vida continua, que elas podem ser felizes. O câncer não é uma sentença de morte”, afirma Tania.
Vivência e união
“Gratidão a Deus por estarmos todas aqui no sítio proporcionado pela Prefeitura de Belford Roxo para que a gente tenha vivência e união com o grupo da oncologia”, disse a paciente Débora Adriana, 51. Sem dúvida, um projeto muito importante para nós. Um momento lindo e prazeroso que vivemos hoje”, relatou.
Também paciente, Cleia Guedes Furtado, 69, que criou o Projeto Coração Solidário, que arrecada remédios, perucas e almofadas (para colocar no peito), estava feliz no piquenique. “O passeio é para esquecer um pouco do que estamos passando. Mesmo com câncer, é necessário viver e ter alegria em nossas vidas e não pensar só na doença mas sim focar na cura e no processo”, afirmou