Funcionários do Carrefour entram em estado de greve - Baixada Viva Notícias

Responsivo após foto post

Funcionários do Carrefour entram em estado de greve

Compartilhe


Os funcionários cariocas da rede de supermercados Carrefour entraram em estado de greve na segunda-feira. 


Em assembleia, o Sindicato dos Comerciários do Rio definiu também uma pauta de reivindicações que vai ser apresentada à empresa. Assim, vão aproveitar esse período de festas e de mais movimentação de consumidores nas lojas para pressionar por melhorias nas condições de trabalho.

"A paralisação poderá ser deflagrada a qualquer momento caso o Carrefour não atenda às demandas ou continue com as ameaças e retaliações aos funcionários que participam do movimento", informou o sindicato em comunicado.

Os primeiros empregados de redes de supermercado a demonstrarem insatisfação com as condições de trabalho foram os da rede Mundial. 

Eles cruzaram os braços no mês passado, em resposta à decisão da empresa de cortar compensações pelas horas trabalhadas nos domingos e feriados. 


Os empresários entenderam que poderiam promover os cortes depois que a atividade foi inserida no grupo de essenciais, em decreto assinado em agosto pelo presidente Michel Temer.

"Após a vitória do movimento grevista no Mundial, o sindicato foi procurado por uma comissão de trabalhadores do Carrefour, que relatou a insatisfação e disposição de luta dos funcionários da rede. 


Além do fim do adicional de 100% nos feriados, a comissão relatou uma série de outros problemas. Neste sentido, ficou decidida a convocação da Assembleia para debater e aprovar a pauta de reivindicações", traz a nota do sindicato.

A pauta de reivindicações dos empregados do Carrefour inclui a exigência de pagamento de adicional de 100% sobre as horas trabalhadas nos feriados e domingos. 


Os trabalhadores pedem também a reintegração dos demitidos por terem participado das reivindicações; folgas adicionais pelo trabalho nos feriados; fim do desvio de função; intervalo de 15 minutos para lanche; e fim do assédio moral, entre outras reivindicações.

Segundo o sindicato, o Carrefour primeiro anunciou que pagaria o adicional aos funcionários referente aos últimos feriados trabalhados. Como não se comprometeu, no entanto, em pagar o mesmo nos próximos feriados, a mobilização dos funcionários se intensificou. 


"O Carrefour então apelou para a estratégia do medo, promoveu demissões alegando 'corte de despesas' e distribuiu ameaças por meio dos seus gerentes. Contudo, os trabalhadores não se intimidaram e prometem levar o movimento às últimas consequências", segundo o sindicato.

Carrefour

A rede Carrefour informou que cumpre integralmente a Convenção Coletiva assinada entre o Sindicato dos Empregados e dos Empregadores, motivo pelo qual não prevê nenhum tipo de paralisação. 


"A empresa reforça ainda seu compromisso com os colaboradores e com o cumprimento integral da legislação, permanecendo sempre à disposição para dialogar com as entidades representativas respeitando os limites da lei e da convenção estabelecida entre as partes", declarou o Carrefour, em nota enviada à reportagem.



Com informações de O Dia


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Responsivo final texto

Pages