Presídio de Benfica tem suítes tipo ´motel´ para visitas íntimas - Baixada Viva Notícias

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Presídio de Benfica tem suítes tipo ´motel´ para visitas íntimas

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O Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) encontrou na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, suítes usadas pelos presos para visitas íntimas. 


Eram quatro ambientes semelhantes, com cama de casal, luz vermelha, paredes pintadas de verde e rosa e até desenho de coração na parede e TVs. 



As informações foram publicadas nesta quarta-feira pelo jornal "O Dia". O GLOBO confirmou a existência de uma investigação em andamento sobre a existência dessas regalias na unidade.

A constatação foi feita durante uma fiscalização dos promotores. De acordo com a publicação, promotores receberam a informação de que presos da Lava-Jato pagavam mulheres para fazer sexo, o que ainda é alvo de investigação do MP-RJ.

É para o presídio em Benfica que estão sendo enviados os presos na Lava-Jato. Era lá que estava o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) antes de ser transferido para o Paraná, justamente por denúncias de regalias. 


Estão em Benfica os três deputados estaduais presos: o presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, o ex-presidente da Casa Paulo Melo e o ex-líder do governo na Casa Edson Albertassi, todos do PMDB.

REGALIAS

Uma inspeção do MP estadual no fim do ano passado encontrou em Benfica queijos e presuntos importados, castanhas, pães, camarão, iogurte e até bolinhos de bacalhau. Os promotores suspeitam que os alimentos estejam sendo fornecidos por três restaurantes da Zona sul do Rio. Alguns deles, estavam na cela de Cabral.

Promotores constataram ainda que apenas detentos da Galeria C, onde estava o ex-governador e alguns de seus aliados, tinham colchões mais grossos, de melhor qualidade. 



A ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, que ficou presa na ala feminina da unidade, também estava nesse grupo que estava dormido com maior conforto.

As regalias em Benfica resultaram no afastamento de Erir Ribeiro do comando da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), determinado pela Justiça. 


O pedido foi feito num pedido conjunto do Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) e do Ministério Público Federal (MPF).


Via Extra


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