Enfermeira de 23 anos estala pescoço ao se espreguiçar e sofre AVC - Baixada Viva Notícias

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Enfermeira de 23 anos estala pescoço ao se espreguiçar e sofre AVC

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Acidente vascular cerebral (AVC) é um problema de saúde grave, que afeta mais de 6 milhões de pessoas todos os anos no Brasil. 

Mas um caso raro ocorreu em Londres, Inglaterra: uma enfermeira estalou o pescoço e sofreu um AVC. 

Esse caso é tão raro que são registrados somente três casos a cada 100 mil pessoas, tornando muito baixa as chances de ocorrer.

Entenda o que aconteceu

O AVC é mais comum em pessoas com idade mais avançada. Mas existem circunstâncias que podem levar a ocorrer em pessoas mais jovens. Foi o que aconteceu com a enfermeira Natalie Kunicki, de 23 anos.

Ela tinha acabado de chegar em casa de uma festa junto com um amigo e deitou-se na cama para assistir um filme. 

Quando foi se espreguiçar, Natalie estalou o pescoço e ouviu um som alto, mas ignorou no momento.

Depois de alguns minutos, a jovem levantou-se para ir ao banheiro e percebeu que não conseguia mexer a sua perna esquerda, e acabou caindo no chão. 

Em nenhum momento ela pensou que se tratava de um AVC, seu amigo que estava junto pensou que a jovem estava bêbada, por isso caiu. Mas Natalie pensou que havia sido drogada.

No primeiro momento a enfermeira teve vergonha de chamar uma ambulância, por trabalhar no serviço de emergência e pensar que estava apenas alcoolizada. Mas soube que fez a coisa certa depois de ser atendida.

Os médicos lhe disseram que ela havia rompido a artéria vertebral, possivelmente por ter estalado o pescoço, e isso fez que um coágulo se formasse no seu cérebro, ocasionando o AVC. 

Natalie foi submetida a uma cirurgia para reparar a artéria, e o coágulo em seu cérebro se dissolverá sozinho. 

Após a cirurgia, a jovem recuperou parte de alguns movimentos do lado esquerdo, mas não há previsão para que a paralisia acabe totalmente.

O que fazer em caso de AVC

Saber o que fazer em caso de derrame é muito importante, já que as atitudes corretas podem salvar uma vida. 

Os acidentes vasculares cerebrais são uma das causas mais frequentes de morte no Brasil e ser rápido no socorro evita que haja grandes sequelas que podem afetar a qualidade de vida do afetado.

Reconheça os sinais

Não é apenas a paralisia ou perda de força muscular em uma das metades do corpo ou rosto que configura um AVC. 

Dor de cabeça intensa, falta repentina de visão ou audição, desmaio, prejuízo na fala e na consciência também são sintomas comuns associados.

Chame uma ambulância

O socorro rápido é vital para a sobrevivência de um paciente que está tendo um AVC e o início do tratamento já é iniciado pelos paramédicos no veículo. 

Você pode levar o paciente ao hospital se tiver carro, condições de dirigir e o pronto-socorro for perto de onde você mora. Nesse caso não há motivos para esperar a ambulância.

O mais importante não é como o paciente irá ao hospital e sim a agilidade que ele será atendido. Se não tiver meios de levá-lo, ligue para o número 193, do SAMU, e peça por socorro.

Cuidados a se ter

Enquanto espera a emergência chegar, deixe o paciente deitado. Se estiver vomitando ou tiver dificuldade para respirar, deixe-o deitado de lado. 

Não dê comida ou líquidos de jeito nenhum, o mesmo vale para remédios de pressão ou AAS, pois pode piorar o quadro.

Caso o paciente seja diabético, verifique como está a taxa de glicose. 

Já que a glicose muito alta ou muito baixa podem dar sintomas iguais a de um AVC, se for esse o caso de a medicação para a diabetes.



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