Após pressão, Guanabara recua e não demitirá 4 mil funcionários - Baixada Viva Notícias

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Após pressão, Guanabara recua e não demitirá 4 mil funcionários

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Após pressão do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, o Guanabara disse que não demitirá mais os 4 mil trabalhadores, esse número cairá para 1500. 


Na semana passada, a rede disse que demitiria até 4 mil trabalhadores e pretendia implementar a jornada intermitente e o banco de horas.


Em negociação com o Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (11), o Supermercado Guanabara abriu mão da jornada intermitente e do banco de horas. 

Ainda ofereceu pagar um adicional de R$ 50 para quem trabalhar nos feriados e R$ 45 aos domingos.

Confira abaixo os detalhes da proposta (ainda haverá uma nova reunião):


Na reunião da semana passada, o Guanabara disse que demitiria até 4 mil trabalhadores e que pretendia implementar a jornada intermitente e o banco de horas. 

A proposta foi recusada de imediato pelo Sindicato. Na reunião de hoje (11), na Superintendência Regional do Trabalho, com a pressão do Sindicato, o supermercado recuou da proposta e apresentou novos pontos.

No encontro de hoje, o Guanabara abriu mão da jornada intermitente e do banco de horas e disse que não demitiria mais os 4 mil trabalhadores, diminuindo para 1.500 funcionários, que é o fluxo normal para o primeiro semestre. 


O supermercado também ofereceu pagar um adicional de R$ 50 para quem trabalha nos feriados e R$ 45 aos domingos, além de implementar a jornada 12×36.

“Por um lado tivemos avanço, pois preservamos a maior parte dos empregos e o Guanabara recuou da proposta da jornada intermitente e do banco de horas, que penalizam os comerciários. 

Por outro lado, ainda é insuficiente e não atende ao desejo dos trabalhadores. Esperamos que na próxima reunião o supermercado possa trazer uma proposta melhor, que avance”, afirma Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio.

“Estamos atualmente em um cenário no nosso país que cada vez mais nos deparamos com medidas que desqualificam os trabalhadores, removendo os seus direitos, além da alta taxa de desemprego e da informalidade, conforme os recentes dados divulgados. 


Nossa luta é para manter os empregos e defender os direitos dos comerciários”, acrescenta o presidente.

Nova reunião

Uma nova reunião será realizada na próxima quarta-feira, dia 19, quando o Guanabara deverá fazer outra proposta. 

A partir disso, o Sindicato vai convocar os funcionários para analisar e definir o resultado das negociações.



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