Escolas precisam se adaptar a rede digital depois de suspensão das aulas por até 90 dias - Baixada Viva Notícias

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Escolas precisam se adaptar a rede digital depois de suspensão das aulas por até 90 dias

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Com a suspensão das aulas na rede pública por até 90 dias, como declarou o Secretário Estadual de Educação, Pedro Fernandes, escolas adotam método de ensino à distância. Segundo nota do MEC foi dada a liberação da modalidade de ensino à distância na educação básica (infantil, fundamental e ensino médio) e valerá enquanto durar essa situação de emergência na saúde pública. Instituições de nível superior, e particular também, em sua maioria, suspenderam as aulas.

E para discutir como as atividades realizadas em casa pelos alunos nesse período de quarentena devem ser computadas, o site conversou com representantes de três escolas na Baixada Fluminense, o Cenaza Nilópolis e o Centro Educacional Crescer, em Mesquita e o Recreio Christian School, no Recreio. Os colégios estão se reinventando e se adaptando nesse novo modelo de passar conteúdo.

Cátia Borges é diretora do colégio CENAZA, e segundo ela, o colégio já adotou a forma de ensino à distância. “Nossas medidas têm sido no formato EAD, da educação infantil com atividades e mensagens. Já em outros níveis de reorientação aos conteúdos programáticos que são os ensinos fundamental e médio, os alunos estão recebendo links, vídeo aulas, e toda uma assessoria”. O trabalho iniciou-se hoje, pois durante a semana passada a equipe estava se reestruturando. “Estávamos fazendo testes com os aplicativos que estão sendo disponibilizados e assim com muita responsabilidade, amor e acreditando muito que passaremos por essa fase”, disse a diretora, ainda surpresa com essa situação.

Em Mesquita, as medidas não estão sendo muito diferentes, está semana o Centro Educacional Crescer criou grupos de WhatsApp, um de cada turma, com a presença de todos os responsáveis, e ainda estão se organizando com um aplicativo. Para a diretora Elza Rodrigues, mesmo com a rapidez do processo, a instituição está atrás das melhores soluções para os pais e para os alunos. “Os professores estão enviando conteúdos diários para os pais, através de grupos no WhatsApp. Ali as crianças vão relembrar os assuntos que foram abordados em sala de aula, até o começo da educação a distância, já liberado pelo MEC. Pedimos a colaboração e compreensão dos responsáveis, pois para a gente, essa adaptação digital repentina é nova também”, ressaltou.

A Recreio Christian School, escola na Zona Oeste do Rio, foi uma das primeiras a aderir ao processo. As aulas têm a mesma carga horário dos dias normais onde os professores das disciplinas fazem lives para interagir com os alunos. “Os pais conseguem acompanhar o conteúdo através das salas de aula virtuais, onde as aulas são fixadas após as lives. Assim como exercícios que os mesmos podem fazer com colegas de classe utilizando as ferramentas digitais disponibilizadas pela escola”, explicou Dayse Barboza, diretora pedagógica. Segundo Gabriel Frozi, CEO da instituição, da direção ao apoio psicológico, alunos e pais, tem respaldo nesse período de reclusão.

Outro fator importante que impacta nessa fase é o valor dos aplicativos. As escolas estão gastando um valor extra, que não estavam no orçamento e muitas, infelizmente, não vão conseguir se adaptar.

Na noite desta segunda (23), o secretário estadual de educação disse que escolas públicas e particulares devem permanecer fechadas por, pelo menos, mais três meses. As escolas particulares que insistirem em manter as atividades serão multadas (uma resolução sobre este assunto ainda será divulgada).

Pedro Fernandes também anunciou que foi feito um convênio com o Google (Google Classroom) para disponibilizar as aulas online para os alunos do Estado. “As escolas particulares que não tiverem sua própria plataforma terão apoio da secretaria junto ao Google para que disponibilizem também“, afirmou o secretário. O Crescer Mesquita já estava testando a plataforma do Google, antes mesmo do anúncio do secretário.

No Brasil, são aproximadamente 2231 casos da doença, e em muitos países, e também várias instituições de ensino superior substituíram as aulas presenciais por encontros virtuais.


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