Aprovado respirador criado pela Universidade brasileira feito em 2 horas e 15 vezes mais barato - Baixada Viva Notícias

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Aprovado respirador criado pela Universidade brasileira feito em 2 horas e 15 vezes mais barato

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Pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveram um ventilador pulmonar 15 vezes mais barato do que os disponíveis atualmente no mercado.


O protótipo foi testado por pacientes do Hospital das Clínicas de São Paulo (SP) e do Instituto do Coração (Incor), sendo aprovado em todos os modelos de uso, sem quaisquer problemas com os pacientes ventilados. Agora, segue para aprovação na Anvisa.

Manter uma taxa alta de disponibilidade dos ventiladores pulmonares é essencial para que o nosso sistema de saúde consiga atender a todos os pacientes infectados com o Covid-19 que estão em estado grave.

O que impressiona nesses respiradores é que eles levam meras 2 horas para serem fabricados a um custo muito, muito mais baixo do que os que são vendidos hoje.

Batizado pela equipe da Poli como ‘Inspire‘, o equipamento foi submetido a uma série de avaliações técnicas para garantir sua eficácia.


Por vezes, os engenheiros tiveram que improvisar: em uma das testagens, usaram uma bexiga de aniversário, feita de borracha e enchida com ar pelo ventilador para verificar se o aparelho era capaz de controlar variáveis como pressão e vazão do oxigênio. Ele tirou de letra!

“O objetivo era ter medidas na frequência da respiração do paciente, para permitir a sincronização do fornecimento de oxigênio do aparelho com a frequência respiratória. Foram testadas várias frequências respiratórias, porque havia controle das variáveis, tais como pressão e vazão”, explica o professor Guenther Krieger Filho, coordenador do Laboratório de Diagnóstico Avançado de Combustão da Poli.
Do protótipo à versão final

Ao todo, um grupão com 40 pesquisadores, engenheiros, mecânicos, estudantes e representantes da iniciativa privada se articularam para trazer o respirador à vida.

O pensamento ao longo do estudo era um só: suprir a demanda de um equipamento hospitalar que será cada vez mais requisitado à medida que a pandemia se dissemina país afora.

Para tanto, combinaram que o ventilador pulmonar deveria ser de baixíssimo custo, com tecnologia e componentes 100% brasileiros. Deu certo.


“Buscamos montar um equipamento que pudesse utilizar ao máximo componentes que já existem no mercado brasileiro, não dependendo muito de importação, e que pudéssemos acionar os fabricantes para aumentar sua produção”, disse o professor Raul González Lima, especialista em Engenharia Biomédica.


Fonte: Razões para Acreditar

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