O ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Após alguns dias na corda bamba, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anúnciou nesta quinta-feira (18) pelo Twitter que deixará a pasta para ocupar um cargo em um banco.
Ele assumiu a pasta em 9 de abril de 2019 e ficou 436 no cargo, após ter substituído o filósofo Ricardo Vélez Rodríguez.
A permanência de Weintraub no ministério ficou instável após ele ter virado alvo de um inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga fake news e ataques contra a corte.
Em uma reunião com Bolsonaro e outros ministros, em 22 de abril, Weintraub afirmou que "por mim, colocava todos os vagabundos na cadeia, começando pelo STF".
A frase aumentou as tensões entre o Supremo e o Planalto.
Além do inquérito de ataques contra o STF, o ex-ministro também é alvo de investigação sobre uma publicação que fez no Twitter com abordagem racista contra chineses.
Mas a pressão pela queda de Weintraub aumentou no último domingo (14), quando o ex-ministro participou de uma manifestação pedindo o fechamento do Congresso e do Supremo.
Na segunda-feira, Jair Bolsonaro (sem partido) teria pedido a ministros e assessores próximos sugestões de nomes para substituir o ministro da Educação, segundo a emissora CNN Brasil.
No mesmo dia, Bolsonaro também afirmou que Weintraub não foi "prudente" ao ir ao ato de domingo e que esse é um problema que ele estava tentando "solucionar".
Veja o anúncio de Weintraub:
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