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Família procura estudante que desapareceu no RJ

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Fernanda está desaparecida há 48 horas - Arquivo Pessoal

Familiares e amigos estão mobilizados, nas ruas e redes sociais, para encontrar a estudante Fernanda Gonçalves Marques de Resende, de 16 anos, que desapareceu, há dois dias, após sair de casa, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. 


A adolescente disse que iria ao shopping trocar uma peça de roupa, a poucos metros da residência, e não retornou. O aparelho celular da estudante está desligado. 

Policiais da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) investigam o caso.


“Após conflitos familiares, a Fernanda foi morar, há cerca de dois meses, com o pai, na Ilha do Governador, contudo, na última segunda-feira, retornou para Botafogo. Chegou e deixou as bolsas sobre a cama. 

Disse à avó que iria trocar uma das peças de roupa que ganhou de aniversário, em agosto. Eu estava em Jacarepaguá. Não cheguei a falar com a minha filha. Foi tudo muito rápido", disse, desesperada, a mãe, a dona de casa Cláudia Gonçalves Marques, de 51 anos.

Após o sumiço, uma mensagem pelo celular deixou a família intrigada. "Algumas horas depois, recebemos um contato, muito estranho, pelo whatsapp, de alguém se passando por ela. Dizia que ela iria dar um tempo fora. 


Tudo indica, pelo texto, que não era minha filha. Estamos abalados e preocupados. Ela pode estar sendo vítima de alguma violência”, contou, Cláudia, ao relatar o caso à polícia. 

Mobilização- Após registrar ocorrência na delegacia, familiares iniciaram uma mobilização pelas redes sociais. “Ela é querida e tem muitos amigos. Nessa hora, contamos com essa rede de pessoas para nos ajudar. 

Os colegas estão indo em lugares em que ela pode ter passado. Estamos buscando em todos os lugares. Faço um apelo: quem tiver informações da Fernanda, por favor, entre em contato com a polícia”, ressalta Cláudia.

Conflitos familiares são gatilhos para desaparecimentos


Com quase 30 anos de atendimento às famílias de crianças e adolescentes desaparecidos, o gerente do Programa SOS Crianças Desaparecidas da Fundação da Infância e Adolescente (FIA), Luiz Henrique Oliveira, cita os conflitos familiares como um dos principais gatilhos para casos de sumiços de jovens. “São casos semelhantes. 

As famílias, em muitos casos, postergam o tratamento preventivo, com psicólogos, e acabam deixando esses jovens em vulnerabilidade. 

Existe um rompimento e essas crianças vão para as ruas, ficando à mercê de uma rede de aliciadores”, esclarece Luiz, que disponibilizou, através da FIA, o atendimento psicológico à família da estudante Fernanda Gonçalves.


Via Meia Hora

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