Carnaval é época de alegria, mas de muita tristeza para muita gente também.
Esse é o caso dos familiares da dançarina e ex-musa do carnaval carioca, Juliana Silva.
A moça ganhou bastante fama no final dos anos 2000, brilhando no carnaval e dançando funk.
Chegou a ser dançarina da Furacão 2000, uma das maiores produtoras de funk do Brasil.
Pouco tempo após se tornar uma das mais belas e admiradas mulheres do samba e do funk, a vida da moça começou a mudar.
Ela se envolveu com drogas a ponto de abandonar filho, casa, família e seu trabalho como dançarina para viver nas ruas usando crack e outras drogas.
Juliana viveu cinco anos nas ruas, quando sua mãe conseguiu encontrá-la, com a ajuda de uma equipe de reportagem da Record TV, que a levaram para uma clínica de reabilitação para interná-la.
A moça magra, desorientada e com os visíveis danos do uso de drogas, em nada se lembrava a morena de corpo escultural de um passado não muito distante.
A internação aconteceu em 2015 e ela permaneceu na clínica por oito meses.
Em maio de 2016, o programa Domingo Show buscou Juliana na clínica e a entregou para a família.
A médica que acompanhou o seu caso informou que a dançarina nunca mais seria a mesma pessoa, pois as drogas lhe deixaram danos irreversíveis, logo, Juliana sempre precisaria ser orientada para levar uma vida o mais normal possível.
Ela também foi diagnosticada com esquizofrenia e precisaria utilizar medicamentos para controlar a doença para sempre.
Durante a entrevista a amigos, antes do retorno de Juliana, foi levantado a hipótese dela ter sido vítima do poder da inveja, e ninguém descarta essa possibilidade.
Expectadores do programa Domingo Show, através dos comentários do canal oficial da atração no Youtube, também salientam que ela pode não só ter sido vítima da inveja, algo comum no mundo de glamour em que vivia, como também de feitiçaria.
A mãe de Juliana pediu demissão pouco antes da filha sair da clínica, com o objetivo de se dedicar a ela.
Usou o fundo de garantia e alugar uma casa, reformando-a para que a filha pudesse recomeçar sua vida.
O programa conseguiu a doação de dinheiro, mobília e cosméticos para mãe e filha revenderem e garantirem a renda da família.
Todos estavam felizes, em especial dona Maria da Cruz, mãe de Juliana, e seus dois filhos, Mauricio e Beatriz, mas a moça teve uma recaída e voltou a usar drogas.
Após sair de casa, em 2018, sua mãe começou a clamar por ajuda através de vídeos postados no Youtube.
Maria pedia que alguém com autoridade jurídica lhe concedesse uma autorização para internar a filha a força.
Em janeiro desse ano, sua mãe obteve informações sobre a nova localização da dançarina, que fica perambulando pelas ruas do Rio de Janeiro, nas proximidades do Hospital do Acari, sem uma localização fixa.
Maria gravou um vídeo pedindo ajuda para voltar a internar a filha, seja com doações em dinheiro ou indicando um local que possa levar a moça, pois não tem dinheiro para pagar uma clínica.
No mesmo dia, Maria conseguiu localizar a filha. Juliana estava irreconhecível, tanto em comparação com o seu passado como artista, quanto em relação a época em que a Record TV a buscou na clínica, quando ela tinha ganhado peso, estava sorridente, bem arrumada e conseguindo conversar normalmente.
No dia em que encontrou Juliana, a moça estava magra, suja, com os cabelos cortados e pedindo dinheiro a mãe e os irmãos.
A mãe e os irmãos ofereceram comida, mas não deu o dinheiro, já que Juliana certamente o utilizaria para comprar drogas.
A moça então ficou brava, virou as costas e deixou a família sozinha.
Dona Maria mais uma vez clamou por ajuda, pois sonha em conseguir internar a filha a força para que ela saia das ruas. Juliana tem um filho de 15 anos e uma menina de 7 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário