Após Maia colocar em pauta, na Câmara dos Deputados, a prorrogação do auxílio emergencial, ocorre reviravolta inesperada; entenda - Baixada Viva Notícias

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Após Maia colocar em pauta, na Câmara dos Deputados, a prorrogação do auxílio emergencial, ocorre reviravolta inesperada; entenda

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Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). 


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou ao Plenário que a Medida Provisória 1000/20, que trata do auxílio emergencial residual, não será analisada neste momento.


Contudo, anteriormente, Maia havia dito que o assunto seria colocado em pauta, após se irritar com Bolsonaro.

Mais cedo, o líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR), disse ao Congresso em Foco que Maia já havia reconsiderado o tema. 


"Já foi resolvido este assunto. Nada disso [MP 1000 e 13º do Bolsa Família] vai à pauta, vamos continuar com a pauta normal".

Maia resolveu pautar o projeto após embate com o presidente Jair Bolsonaro, que o responsabilizou pelo não pagamento da 13a parcela do benefício. 

"O próprio ministro Paulo Guedes hoje confirmou que o presidente é mentiroso quando disse que de fato não há recursos para o 13º do Bolsa Família", rebateu. 

"Ontem, fiquei muito irritado porque nunca imaginei que em um país como o Brasil um presidente da República pudesse, de forma mentirosa, tentar comprometer a imagem do presidente da Câmara ou de qualquer cidadão brasileiro", disse Maia em plenário nesta sexta-feira (19).


O governo não tem interesse em pautar a medida por temer que o auxílio seja prorrogado e ampliado para o valor de R$ 600. Maia quer trabalhar a pauta nas próximas semanas

."Propus não termos recesso, nem a Câmara, nem o Senado nem o Judiciário para trabalhar em janeiro na construção de um programa social dentro da realidade do Orçamento primário do Brasil".

O presidente da Câmara também usou a tribuna para dizer que precisa resguardar a imagem do parlamento e do seu mandato como presidente da Casa, "pois amanhã a narrativa vai deixar de ser do 13° do Bolsa Família e vai dizer que fomos que acabamos com o auxílio emergencial porque não votamos a medida provisória".




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