Traficantes da Vila Kennedy estão proibindo motoristas de aplicativos de entrarem na comunidade; há relatos de motoristas e passageiros sendo baleados - Baixada Viva Notícias

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Traficantes da Vila Kennedy estão proibindo motoristas de aplicativos de entrarem na comunidade; há relatos de motoristas e passageiros sendo baleados

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Traficantes da comunidade Vila Kennedy proibiram motoristas de aplicativos, de entrarem dentro da comunidade para pegar ou deixar passageiros.

Depois que a VK recebeu vários desabrigados de outras favelas, a comunidade virou um inferno. Lixos pelas ruas, cracudo e barricadas.




O dia a dia dos moradores da favela é cheio de regras impostas pelo tráfico


Desde o fim de 2017, motoristas de aplicativos, por exemplo, são proibidos de entrar lá. 


A ordem foi estabelecida em novembro de 2017, quando um morador, motorista de app, foi baleado por criminosos por não ter visto uma “blitz” do tráfico num dos acessos.


Na Vila Kennedy, quem julga e pune também é o tráfico. Em junho de 2017, um adolescente de 17 anos, morador da favela, procurou a Polícia Civil para denunciar que havia sido espancado por traficantes do local. 




Sua própria mãe o teria entregado aos criminosos após ele ter bebido o leite de seu irmão de 4 anos. Segundo o depoimento do adolescente, os traficantes o “amarraram com fita isolante as mãos, com jornal e fita cobriram a sua cabeça e desferiram golpes com pedaços de madeira”.

Os criminosos que dominam a Vila Kennedy gostam de se exibir nas redes sociais. Fotos que fazem parte de uma investigação da Polícia Civil mostram os traficantes segurando pistolas e fuzis em vários pontos da favela. 


Numa das imagens, é possível ler as inscrições “Metral” e “CPX” num fuzil — uma referência ao Complexo do Alemão, dominado pela mesma facção. De acordo com a Polícia Civil, no fim de 2017, a favela passou a receber muitos criminosos de outras comunidades, para evitar invasões de traficantes da vizinha Vila Aliança.



Fonte: Jornal Extra
 

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