Familiares de idoso que morreu no HGNI acusa hospital de tentar falsificar e esconder a real causa da morte - Baixada Viva Notícias

Familiares de idoso que morreu no HGNI acusa hospital de tentar falsificar e esconder a real causa da morte

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A família de um idoso que morreu após dar entrada com quadro leve de Covid-19 no Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, afirma que funcionários da unidade apresentaram uma tomografia falsa a um perito do Instituto Médico Legal. Ele havia constatado que a causa da morte de Nilton Bento da Silva, de 77 anos, havia sido traumatismo crânioencefálico. Segundo a família, a unidade de saúde, contestou a afirmação e apresentou um exame. No entanto, o documento seria de outro paciente.







Nilton chegou ao Hospital da Posse no dia 14 apenas com sintomas leves de Covid-19. Dois dias depois, os parentes foram informados de que o quadro de saúde dele tinha se estabilizado e, por isso, ele havia sido transferido para a enfermaria. Após um tempo sem receber notícias, Elizabeth Sales de Assis voltou para o hospital, onde recebeu a notícia de que o paciente estava morto.


Segundo a filha de Nilton, Márcia da Silva, o hospital tentou esconder a real causa da morte.


Depois da morte, a família chegou a ser informada de Nilton tinha sumido. Porém, o corpo apresentado no reconhecimento era de outro paciente, com um nome semelhante, mas que havia sido atropelado. Outros funcionários disseram à família que o corpo de Nilton precisou ir para o Instituto Médico Legal, porque estava com um hematoma no crânio. A filha do idoso, Márcia da Silva, diz que ele não havia caído antes de ser internado e afirma que a lesão no crânio só pode ter acontecido dentro da unidade.


O Hospital Geral de Nova Iguaçu alega que Nilton morreu vítima da Covid-19. No entanto, Márcia quer explicações sobre o corpo ter sido levado para o Instituto Médico Legal, e não lacrado, como acontece em casos de morte pela doença.




A Polícia Civil investiga o caso. Nilton foi enterrado na manhã deste sábado (18), no cemitério Jardim de Mesquita, na Baixada Fluminense.


Em nota, o hospital nega que tenha ocorrido troca de corpos e disse que Nilton Bento foi encaminhado para o IML, para perícia, porque morreu com Covid-19, mas também apresentava um trauma na cabeça. Já o outro paciente, Nilton Benedito, também foi levado para o IML, segundo a unidade, vítima de um politrauma.






Via BandNews 


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