Um estudante com deficiência visual de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, está ajudando alunos de uma universidade do município a desenvolver uma bengala inteligente.
Ela tem sensores para detectar obstáculos à distância. A ideia é aumentar a acessibilidade e prevenir acidentes.
Daniel da Silva tem 26 anos e estuda biologia em uma universidade em Caxias.
Desde criança ele sofre de baixa visão, uma condição que pode ser considerada intermediária entre a cegueira e a possibilidade de enxergar completamente, dependendo do comprometimento visual.
E foi exatamente por isso que ele acabou se integrando ao laboratório de tecnologia da informação da universidade.
Ao lado dos alunos de TI, Daniel está ajudando a aperfeiçoar uma bengala inteligente, para ajudar pessoas com deficiência visual.
O princípio de funcionamento é igual ao sonar dos morcegos. Na ponta da bengala está um sensor que emite sinais ultrassônicos, que são imperceptíveis para o ouvido humano. Esses sinais se transformam em vibração que ajuda quem está usando a bengala a se desviar de obstáculos.
A bengala consegue detectar um objeto a 40 cm de distância.
Quanto mais perto, mais rapidamente o sinal reflete e volta para o sensor, a tempo de evitar que a pessoa acabe se chocando contra uma árvore, poste ou os fradinhos na calçada.
“Nosso objetivo é com a tecnologia derrubar essas barreiras porque a deficiência está sempre ligada aos meios, se eu colocar uma escada com um metro de altura, ninguém vai conseguir subir nessa escada, então a tecnologia permite que se dê acesso às pessoas, que as pessoas consigam utilizar as coisas (...) tornar o mundo melhor com acesso e tecnologia”, falou o professor de TI da Unigranrio, Miguel Carvalho.
Via G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário