Nesta sexta-feira (27), Magé promoveu uma ação significativa de conscientização sobre a Anemia Falciforme na Praça Doutor Nilo Peçanha. Organizada pela Secretaria de Saúde, a iniciativa objetivou informar a população sobre a prevalência da doença e a importância do Teste do Pezinho para um diagnóstico precoce. Até esse mês, a cidade já havia realizado 1.681 testes nas 52 unidades de saúde da família.
O evento também se propôs a esclarecer os direitos assegurados àqueles com a doença, como acesso a medicamentos específicos e atendimento prioritário. Um destaque especial foi dado ao cuidado e suporte às gestantes portadoras da doença.
“A eletroforese de hemoglobina é uma ferramenta diagnóstica vital no reconhecimento de doenças falciformes em adultos. Essa técnica, que diferencia as várias formas de hemoglobina no sangue, é a principal e, muitas vezes, a única forma confiável de identificar essa condição em indivíduos mais velhos. Felizmente, em nosso município, temos acesso a este exame, refletindo nosso compromisso com a saúde da população. Reforço que esse teste deve ser incorporado como parte dos exames de rotina no acompanhamento pré-natal, garantindo assim que nossas gestantes recebam cuidados adequados nas unidades de saúde da família. Nossa missão é prevenir e diagnosticar precocemente para oferecer o melhor tratamento possível”, aponta Isabel Gama, coordenadora do ambulatório de doenças falciformes da Secretaria de Saúde.
A mãe de Estevão, de 12 anos, e do pequeno Gael, de 6 meses, é marcada pela doença. Estevão, quando era menor, foi obrigado a retirar o baço para que as implicações da anemia falciforme não comprometesse a vida dele. Com o auxílio e atenção do ambulatório de doenças falciformes, Aline da Silva Souza Papa tem, hoje, uma rede de proteção que alivia um pouco os problemas que ela encontra diariamente com os filhos.
“Quando soube que meus meninos, Estevão e Gael, tinham essa doença, meu mundo virou de cabeça pra baixo. Não é fácil, sabe? A gente vê nossos filhos sofrendo e o coração aperta. Mas aí, a Secretaria de Saúde de Magé entrou na nossa vida. Eles foram rápidos em descobrir a doença e desde então, têm estado do nosso lado. Os médicos e enfermeiros nos tratam com carinho e respeito, como se fossem da família. Se não fosse por eles, eu não sei como estaríamos hoje. Só quero agradecer a todo mundo lá. Eles estão fazendo a diferença na vida da gente”, disse Aline.
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