(Foto: Reprodução)
Caso Neymar vai virar lei após decisão de deputado de Bolsonaro! Entenda
O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ), partido do presidente Jair Bolsonaro, protocolou nesta quinta-feira, 06 de junho, na Câmara dos Deputados, projeto de lei que agrava a pena de denunciação caluniosa de crimes contra a dignidade sexual.
Sendo aprovado, a lei vai fazer com que pessoas que fizerem acusações mentirosas sobre crime de estupro, por exemplo, poderão ter a pena aumentada em até um terço.
O projeto surgiu após toda polêmica envolvendo o jogador Neymar, pois na sexta-feira, dia 31 de maio, Najila Trindade acusou o jogador de ter estuprado ela em um hotel em Paris, Londres.
Jordy disse que este projeto estava pronto antes mesmo da polêmica envolvendo o jogador Neymar, mas o partido estava priorizando algumas pautas econômicas.
Só que com os últimos acontecimentos, a equipe resolveu priorizar este projeto de lei.
Bolsonaro visitou Neymar após jogador deixar partida da seleção por causa de lesão (Foto: Reprodução)
“Denunciações caluniosas já são graves e absurdas por si só, mas quando envolvem estupro, isso destrói a vida do acusado porque não existe crime mais abjeto do que esse.
Isso deixa todo mundo indignado”, disse o parlamentar. “Sem dúvida alguma, o momento atual foi determinante para que apresentássemos o PL”, emendou.
No Twitter, a proposta de Jordy provocou a reação de internautas, que interagiram com o post e o batizaram de “lei Neymar da Penha”, em referência à Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Durante toda a manhã, a hashtag mais mencionada no Brasil foi a #EstupradaDeTaubaté, em alusão ao caso da “grávida de Taubaté”. Na ocasião, uma mulher da cidade paulista fingiu estar grávida de quadrigêmeos e ficou famosa após aparecer em diversos programas de TV e receber doações de todo o País.
Os internautas estão comparando a modelo que acusa o jogador da seleção brasileira de estupro e agressão com a “grávida de Taubaté”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário