Acadêmicos de Vigário trouxe palhaço com faixa presidencial e é vaiada na avenida - Baixada Viva Notícias

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Acadêmicos de Vigário trouxe palhaço com faixa presidencial e é vaiada na avenida

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Acadêmicos de Vigário Geral trouxe palhaço com faixa presidencial em um dos tripés


A Acadêmicos de Vigário Geral abriu a primeira noite de desfiles da Série A levando uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro para a Avenida Sapucaí. 


A escola de samba entrou no Sambódromo, às 22h45 de sexta-feira, com o enredo “O conto do vigário. 

Ao fim do desfile, integrantes da agremiação empurravam um palhaço gigante com uma faixa presidencial e fazendo sinal de arma com uma mão. 

O público não gostou e vaiou muito a escola.

A ala “Bloco Sujo” fez referência aos blocos de rua que se manifestam contra o descaso do poder público. 


Os componentes, que vestiam fantasias comuns no carnaval de rua, como palhaço, diabo, marinheiro e melindrosa, carregavam estandartes com as palavras “Educação”, “Cultura”, “Saúde” e “Democracia”.

O vereador Tarcísio Motta (PSOL) veio à frente de um dos carros da agremiação. 

Segundo ele, “foi uma honra e uma alegria desfilar na Acadêmicos de Vigário Geral, mostrando a farsa de políticos que despertam a ira em nome da fé, mas cantando a resistência de quilombolas, indígenas e favelados”:


A presidente da Vigário Geral criticou também o prefeito Marcelo Crivella. 

De acordo com Elizabeth Cunha, a escola precisou pedir ajuda a co-irmãs para colocar o carnaval na Avenida em 2020. 

Segundo ela, “os últimos anos têm sido muito difíceis, principalmente para a Série A”.

Esse ano foi muito difícil, mas pedindo aos amigos e fazendo reciclagem, colocamos a escola na rua. 


Pedimos ao governador que ele nos ajude porque, nos últimos anos, na gestão Crivella, tem sido dureza – disse Betinha, como é conhecida.

Antes do desfile, representantes da Liga das Escolas de Samba do Rio (Lierj), que organiza o desfile da Série A, apresentaram uma faixa com apelos ao governador Wilson Witzel no setor 1. 

Eles afirmam que a Série A “sofre pela falta de apoio do poder público”. 

Segundo a direção da liga que representa a Série A, as escolas estão “agonizando”. Betinha foi uma das lideranças que participou do protesto.




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