Aos 7 anos, a atriz mirim Lua Miranda, natural de Belford Roxo, vem conquistando o Brasil com seu talento, carisma. Sua mais recente aparição é no quadro infantil “Por que, Mion?”, do programa Caldeirão com Mion, na TV Globo — uma vitrine de destaque nacional que consagra ainda mais sua promissora trajetória artística.
Mas o caminho de Lua até aqui já é repleto de marcos significativos. Em 2023, ela estreou na televisão na série documental Resistência Negra, do Globoplay, contracenando com nomes de peso como o rapper Djonga e a cantora Larissa Luz. Pouco tempo depois, protagonizou ao lado do veterano Tony Tornado o especial Hoje é Dia das Crianças, exibido pela TV Globo em outubro de 2024, reforçando sua presença em projetos voltados à valorização da cultura negra.
No cinema, a pequena atriz também brilhou. Ela foi a protagonista do curta-metragem Todo Mundo Tem um Sonho, produzido para a campanha viral que defendeu a indicação da primeira ministra negra ao STF, idealizada pelo Instituto de Defesa da População Negra (IDPN). A produção emocionou o público e reforçou o impacto social de sua atuação.
Além dos palcos e telas, Lua também faz história no samba. Ela é musa da Mangueira do Amanhã, escola mirim da tradicional GRES Estação Primeira de Mangueira, levando com orgulho a bandeira da cultura popular brasileira.
Seu ativismo rendeu frutos importantes: em 2024, Lua recebeu o Prêmio Ubuntu na categoria Potência Negra Infantojuvenil. Sua fala durante a premiação viralizou nas redes sociais e ecoou como um grito de resistência e esperança:
“Por quê? Se as portas se fecharem, estaremos lá para meter o pé na porta.”
Engajada desde cedo, Lua utiliza suas redes sociais para falar sobre representatividade, empoderamento infantil e orgulho das raízes negras. Sua postura madura e consciente vem sendo admirada por adultos e crianças, inspirando novas gerações.
Com talento de sobra e uma mensagem potente, Lua Miranda representa não apenas o futuro da dramaturgia brasileira, mas também um presente mais justo, colorido e inclusivo. De Belford Roxo para o mundo, ela prova que lugar de criança preta é onde ela quiser — inclusive nas principais telas do país.