Comercial
InícioBRASILMulher de 22 anos que deu filho a casal homoafetivo se arrepende...

Mulher de 22 anos que deu filho a casal homoafetivo se arrepende e vai à Justiça

Publicado em




Uma mulher de 22 anos, que deu luz à uma menina há cerca de 1 ano, luta na Justiça pelo direito de reaver a guarda da filha. 
Desde que nasceu, a criança está sob a tutela de um casal homossexual que adotou a pequena sem seguir os trâmites oficiais determinados pela Vara da Infância e Juventude.

Logo após anunciar a gravidez, a mulher foi expulsa de casa pelos pais. Desde então, ela precisou mudar de cidade e contou com a ajuda de alguns conhecidos. “Fui ao fundo do poço quando engravidei. Perdi minha família, e chegou num ponto que fiquei nas ruas. Daí comecei a temer pela vida da minha filha e resolvi procurar pessoas que me ajudassem a deixá-la para adoção”.
Foi então que ela conheceu um oficial das Forças Armadas. O homem soube da história e se interessou em adotar a criança. Ele chegou a viajar de Brasília até o interior de Goiás, onde a jovem morava, para se encontrar com ela. No entanto, a mãe conta que o militar não pretendia seguir os trâmites legais exigidos por lei para o processo de adoção. “Ele disse que me daria todo o suporte, como casa, comida, roupas e o pré-natal. No entanto, eu precisaria ir para o DF e ficar lá até dar à luz”, contou.

De acordo com relatos da jovem, o oficial teria alugado uma casa mobiliada, porém quase nunca aparecia no local. Uma mulher foi contratada para ficar no imóvel, monitorar cada passo dela e acompanhá-la nas consultas. Tudo o que ela comia ou bebia também era fiscalizado. “Depois fui descobrir que, antes de mim, outra garota grávida passou nove meses sob os cuidados desse militar com a promessa de entregar o filho a ele. Porém, a garota desistiu logo após dar à luz, e ele ficou sem o filho”, relatou.
Ela conta ainda que, durante algumas conversas com o homem, disse que pensava em sair do país após o parto e ele a prometeu R$ 3 mil. “Ele jamais imaginou que eu fosse, no futuro, desistir de tudo e querer a minha filha de volta. Ninguém acreditava que eu iria me reerguer, conseguir um emprego, um lugar para morar e ter condições de cuidar da minha filha”, desabafou.
A mulher deu luz à criança em um hospital público do Distrito Federal e logo após o parto o militar a registrou como se fosse o pai. Depois do nascimento, a equipe médica afirmou que o bebê havia contraído sífilis congênita e precisou ficar internada por oito dias. A mãe conta que durante esse período não teve contato com a filha, além de ter sido obrigada a assinar um documento que determinava a guarda unilateral da recém-nascida.





Artigos mais recentes

Prefeitura de Japeri lança Tarifa Zero no transporte público municipal

Às 5h da manhã deste sábado (3), os ônibus do Programa Tarifa Zero iniciaram...

Baixada Fluminense registra alta na geração de empregos, aponta Firjan

Os municípios da Baixada Fluminense registraram alta na geração de empregos no mês de...

Prefeito Marcio Canella visita obras de ampliação do Hospital Municipal e escola que está sendo construída

O prefeito de Belford Roxo, Marcio Canella, passou o feriado do Dia do Trabalhador...

Primeira Igreja Batista de Magé é declarada patrimônio do Estado

A Primeira Igreja Batista em Magé, que completa 100 anos no próximo mês de...

MAIS NOTÍCIAS :

Prefeitura de Japeri lança Tarifa Zero no transporte público municipal

Às 5h da manhã deste sábado (3), os ônibus do Programa Tarifa Zero iniciaram...

Baixada Fluminense registra alta na geração de empregos, aponta Firjan

Os municípios da Baixada Fluminense registraram alta na geração de empregos no mês de...

Prefeito Marcio Canella visita obras de ampliação do Hospital Municipal e escola que está sendo construída

O prefeito de Belford Roxo, Marcio Canella, passou o feriado do Dia do Trabalhador...