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Raquel Motta, do meme dos ‘3 reaix’, processa 56 empresas por uso indevido de imagem

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Raquel Motta Amaral, a musa dos 3 reais, viralizou após ir ao programa da Globo ‘É de Casa’







A pedagoga, artesã e produtora cultural Raquel Motta, de 35 anos, que protagonizou o meme dos ‘3 reaix” (com x por causa do sotaque carioca), está processando 56 empresas por uso indevido de imagem, entre elas a rede de fast food Burger King e o aplicativo de delivery Rappi.





Tudo começou quando Raquel foi convidada pelo programa “É de casa”, da Rede Globo, para ensinar como fazer um produto de artesanato sustentável. 
Ela mostrou o passo a passo de uma carteira, cujo custo era de apenas R$ 3.
Algum tempo depois, o “Fantástico” fez uma montagem no quadro “Isso a Globo não mostra”, em que sugeria que o preço de venda também era de R$ 3, quando, na verdade, era de R$ 20. 



O vídeo viralizou, e a artesã viu seu número de seguidores no Instagram passar de 70 para 140 mil, entre famosos e anônimos.





— Eu estava sentada no sofá quando assisti ao programa. Fiquei surpresa com a proporção que isso tomou, mas resolvi entrar na brincadeira. Comecei a ensinar, nas redes sociais, como fazer artesanato e abri uma lojinha virtual.
— Meus seguidores começaram a me marcar nos posts, indignados. Entrei em contato com uma marca, pedindo amigavelmente para retirarem a imagem do ar, mas falaram que se sentiam no direito de usá-la, já que todo mundo estava usando — contou.



Depois disso, ela recorreu a uma advogada, que mapeou cem anúncios indevidos. 



Após tentar um acordo extrajudicial sem sucesso, ambas decidiram entrar com processos na Justiça.
— A equipe conseguiu montar, até agora, dois processos, contra 58 empresas ao todo. Ainda vou processar as outras. 
É um absurdo o que fizeram. Minha imagem foi usada por muitos, de drogaria até motel — desabafou a artesã.



Segundo Cristina Luz, advogada especialista em Propriedade Intelectual e Direito Marcário, o valor questionado na Justiça é de, aproximadamente, R$ 8 milhões, incluindo danos morais — pelo desgaste da imagem de Raquel — e danos materiais, visto que diversas empresas deixaram de fechar contratos com a artesã por ela ter a imagem vinculada a concorrentes.



— A imagem é um patrimônio particular garantido tanto pelo Código Civil Brasileiro, quanto pela Constituição Federal. 
Essas empresas usaram a imagem dela para fins comerciais contra a sua vontade — explicou Cristina.

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