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Fóssil raro de inseto voador é encontrado no Brasil

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Um fóssil de inseto voador foi encontrado na Formação do Crato, na Bacia do Araripe, no sul do estado do Ceará. 

Considerado raro pelos pesquisadores, esse é o segundo fóssil de adulto da família Oligoneuriidae a ser catalogado no mundo. 




A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Regional do Cariri (URCA) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV). 

O artigo que descreve o achado foi publicado nesta quarta-feira (28) na PLOS One, revista científica de acesso livre disponível apenas online, publicada pela Public Library of Science. 

Assinam o artigo Arianny P. Storari, Taissa Rodrigues, Antônio Á. F. Saraiva e Frederico F. Salles.



O fóssil é um representante da ordem Ephemeroptera, também conhecidos como efêmeras, que são insetos voadores que vivem poucos dias durante sua vida adulta, às vezes até minutos. 
Durante a sua fase larval, as efêmeras são aquáticas. Ele foi coletado no município de Nova Olinda por uma equipe de paleontólogos da Universidade Regional do Cariri.

Os pesquisadores acreditam que as informações obtidas por meio da análise desses insetos podem ajudá-los a conhecer o ambiente em que essa espécie viveu e até os estresses climáticos que essas espécies podem ter experimentado, principalmente suas larvas aquáticas.

“No caso desse trabalho, conseguimos entender muito mais da evolução desse grupo específico de insetos, por exemplo, como suas características anatômicas se modificaram ao longo do tempo, ou desde quando o grupo existe. 
Mas, em trabalhos onde usamos os fósseis para entender o ambiente pretérito, podemos chegar a conclusões até sobre o clima no passado, dependendo da análise feita. 
Ao ter dados históricos sobre o clima pretérito, podemos compreender tendências futuras”, explicou a primeira autora do estudo Arianny Pimentel Storari, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da UFES. 
A bióloga faz parte do Laboratório de Paleontologia da UFES e tem experiência em insetos aquáticos fósseis e viventes.

Segundo os pesquisadores, muitos representantes do grupo das efêmeras podem ser considerados importantes bioindicadores de qualidade da água, já que são sensíveis às variações do meio onde vivem.

Trata-se de um inseto adulto que representa, além de uma nova espécie, um novo gênero e uma nova subfamília, dadas suas peculiaridades.
Via Isto É

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