A Primeira Igreja Batista em Magé, que completa 100 anos no próximo mês de maio, está prestes a receber um importante reconhecimento: será declarada patrimônio imaterial histórico, cultural e religioso do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Projeto de Lei 4640/2025, de autoria do deputado estadual Vinicius Cozzolino (União). A proposta foi aprovada em primeira discussão na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) na última terça-feira (15) e ainda será votada em segunda discussão antes de seguir para sanção do governador Cláudio Castro.

Fundada oficialmente em 17 de maio de 1925, a igreja desempenha um papel fundamental na história religiosa, cultural e social de Magé e do Estado. Suas origens remontam a 1921, quando fiéis batistas começaram a se reunir em residências, enfrentando desafios e restrições para estruturar uma congregação baseada na fé cristã e no serviço à comunidade.

“Essa igreja representa mais do que um templo: é um símbolo de fé, resistência e amor ao próximo. Ao longo de um século, a Primeira Igreja Batista em Magé contribuiu de forma extraordinária para a formação espiritual e cultural do nosso povo, promovendo ações que impactam positivamente a sociedade mageense e fluminense como um todo”, afirmou o deputado Vinicius Cozzolino.

Desde os primeiros encontros nas casas dos irmãos João Paulino de Andrade e Arlindo Batista, até o apoio de missionários como o Dr. A.B. Christie, a trajetória da igreja é marcada por uma dedicação incansável à evangelização e à solidariedade. Sua atuação ultrapassa o âmbito religioso, influenciando diretamente o fortalecimento dos laços comunitários, a promoção de valores éticos e o desenvolvimento social.

“Declarar a Primeira Igreja Batista de Magé como patrimônio imaterial é uma forma de preservar sua história, valorizar seu legado e reconhecer o impacto transformador que ela representa para tantas famílias ao longo de gerações”, completou Cozzolino.